Amassado, rasgado, no livro, no bolso, na agenda, no caderno, na gaveta, secreto, segredo, escondido... no lixo, no coração! São somente meus rascunhos...

Aline Nogueira.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Talvez, sempre tudo igual !

E eu continuo andando e não saindo do mesmo lugar, é como estar em uma esteira se mexendo, mas sempre ali. Nada muda, nada se resolve, continua sempre no mesmo lugar, ou melhor tudo vira de cabeça pra baixo. O baile de máscaras entre amigos nunca termina, ele foi embora, mas nunca me disse adeus, o que me faz bem, ao mesmo tempo faz mal, os meus sonhos se estacionaram. É como se eu tivesse culpa de alguma coisa. Tentar, arriscar, deixar o medo de lado e mesmo assim ver que nada, absolutamente nada acontece.
Não fui eu que estacionei o carro da minha vida, ele quebrou, sei lá... Seguro é luxo. Por favor alguém tira ele daqui? Alguém pode chamar o guincho pra mim? Pode ligar a cobrar do meu celular. Chama um táxi? mas paga a corrida porque eu to sem grana. HUNF ! Estudante é foda! Ou melhor me da uma carona? Mas por favor, não se importe que eu more longe! Melhor ainda, só me fala onde é o ponto de ônibus! Eu só preciso sair daqui, eu só preciso ver as coisas funcionando. Eu juro, eu to tentando fazer que as coisas aconteçam, com que o caro funcione, e já desci da esteira e fui andar por aí, mas eu só vejo as mesmas avenidas, as mesmas ruas, os mesmos assuntos, as mesmas pessoas, as mesmas oportunidades que me fazem andar atoa. Só queria que a vida me levasse pra bem longe daqui, bem longe de mim. Não vou mais sorrir querendo chorar.
E por favor, quanto ta o chá de sumiço!?
Talvez eu possa pagar.
Aline Nogueira.

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